Olááá pessoas!!!!
Eu disse, que provavelmente só ia dar notícias aqui "lá para Setembro", nao foi?
E aqui estou eu, dia 1 de Setembro, terça feira para dizer que ando a ver se arrumo este blog todo e invento umas coisinhas para a nova fic *palminhaaaaas*
Esta é a boa notícia.
A provavelmente má é... que o Taylor mal entra nesta :S Era para ser um dos principais mas depois desisti e nao posso dizer por enquanto o porquê.
Entao uma pequena apresentação da bicha nova:
Chama-se Transylvania, já devem ter ouvido falar nisso. É uma graande fonte de inspiraçao para os filmes de terror, de onde vem o drácula. Nao, nao vai haver vampiros. Vai haver McFly, uma banda britanica que tem uma musica com esse nome (Transylvania). E é nessa letra que me baseei para escrever a fic, como se fosse uma interpretação.
Ah, ainda nessa letra eles referem o nome de Anne Boleyn, uma rainha ou que raio foi de inglaterra e... pronto adivinhem o nome da minha segunda filha :D
(Já tenho duas filhas, fui eu que as crieeei!!! Amy Singh e Anne Boleyn ahah)
Para quem já conhece os McFLY, digo já que a historia deles está um pouco distorcida :P
Agora umas imagenzinhas que vao fazer falta e a letra no fim de tude :)
A sério, aconselho que vejam principalmente as imagens, loves
Anne Boleyn (minha Anne, nao Anne inglesa real)
Mitch Evans (boyfriend da Anne)
Tom Fletcher (mcfly)
Dougie Poynter (mcfly)
Harry Judd ( mcfly)
Danny Jones (mcfly)
Pedrinha que os McFLY oferecem à Anne
Transylvania - McFLY
Obrigada por terem viste e aturado moi :D
Comentem para alguma duvida, elogio, para dizer mal, para me querem matar, etc...
;)
Anne Boleyn she kept a tin
Which all her hopes and dreams were in
She plans to run away with him forever
(never to be seen again)
Leaves a note and starts to choke
Can feel the lump that's in her throat
It's raining and she leaves her coat in silence
We're sorry but we disagree
The boy is vermin can't you see
We'll drown your sins in misery
And rip him out of history
People marching to the drums
Everybody's having fun
to the sound of love
Ugly is the world we're on
If I'm right then prove me wrong
I'm stunned to find a place we belong
Who is your lover?
I couldn't tell
When hell freezes over?
That's when I'll tell
Who is your lover?
I couldn't tell, when will this stop??
Racing, pacing in the dark
She's searching for a lonely heart
She finds him but his heart has stopped
She breaks down
We're sorry but Your Majesty
Refusing orders from the Queen
Results in a monstrosity
Remembers a voice and hears him sing
People marching to the drums
Everybody's having fun
To the sound of love
(Uuuuuu)
Ugly is the world we're on
If I'm right then prove me wrong
I'm stunned to find a place we belong
Who is your lover?
...
ATENÇÃO:
Se és uma pessoa sensível, que se choca muito facilmente ou que me acha muito fofinha e tales ao leias isto!
Não é propriamente um capítulo muito rico em informaçao necessária à fic, portanto ninguém tem de ler... devido aos conteúdos +16 anos
apesar de eu ser a escritora com 14 anos mas isso já é outra conversa xD
Vou ter saudades de postar isto e da Fii a chatear-me pa postar mais... A Tommie a dizer que nao vai ler mais porque sim... A Inês a dizer "VAI ESCREVER!"
Enfiim... É esperar, pode ser que o verão me traga imaginação para uma booa fic
Continuação ou nao ^^ Espro que sim porque ADORO a Amy com o Tay apesar de nao existirem.
Então agora muito cuidadinho
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A maior parte foi-se deitar à uma da manhã. Cada um escolheu o seu quarto, o que queria, tirando um.
O maior e mais robusto. Na porta dizia “Amy e Taylor” sublinhado em letras grandes. E por baixo, escrito à mão, tinha
“DURMAM bem”
Era a letra da Kristen. Ao lado, com uma seta a apontar para aí, dizia:
“Não durmam não, divirtam-se!”
Robert, claro. E por baixo, havia um rectângulo com um texto a vermelho, que abrangia os outros dois.
“Não lhes liguem, eles são parvos. Façam o que quiserem, amores, vocês merecem!
PS: Amy, caso não durmam, não faças muito barulho.
PPS: Adoro-vos!!
Ass: Catherine “
Fiquei chocada a olhar para o papel, enquanto o Taylor se ria. Entrámos no quarto e a minha expressão chocada deu lugar à admiração. O quarto era o maior que já tinha visto, até mesmo na televisão. Era mobilado principalmente com a cor vermelha e creme, dava um ar de imponência. Também havia uma janela quase tão grande como a parede, que dava para uma varanda, também colossal. Abrimos essa mesma janela e deitámo-nos num sofá creme que lá estava, no canto da varanda, a admirar a lua cheia. Ele acariciava-me a pele da cintura, e eu a sua do pescoço.
- Tens frio? - sussurrou-me
- Um pouco… Mas estamos tão bem…
- Podemos estar ainda melhor lá dentro. - levantei-me e fiquei a olhar para ele, ainda deitado, a olhar para o jardim. Baixei-me e apoiei-me com uma mão no seu braço fino para lhe puder dar um beijo delicado. Reparei que ficou com pele de galinha. Sorri.
- Anda, é melhor irmos…
Ele levantou-se e voltou-me a pegar ao colo, como quando me cantaram os parabéns. Passou os lábios húmidos pelo meu ombro e fechou a janela com o pé. Calmamente, deitou-me sobre a cama de casal. Não o larguei. Ele avançou o seu corpo, entre as minhas pernas e tocou-me com o nariz abaixo do peito. Avançou mais e ficou ao meu nível. Tirei-lhe a camisola, ficando os seus abdominais impecáveis à vista, mesmo com a escuridão sobre nós.
A porta abanou. Ficámos os dois assustados a olhar para lá. Ele sorriu, afogou a sua cara nos meus cabelos e levantou-se. Encostou-se à porta e rodou uma chave dourada. Aproveitei para me endireitar na cama, e abri-la. Deitei-me por cima dos lençóis, sem me tapar. Ele voltou para lá e colocou-se por cima de mim. Rodei sobre nós próprios e fiquei em cima dele.
- Tay? - disse tirando a minha shirt. Deitei-me sobre o peito moreno dele.
- Hum…? - colocou as suas mãos por baixo das minhas jeans e entrelaçou os nossos pescoços, dando-me beijos curtos e ténues no ombro.
- Neste momento já não consigo imaginar um mundo sem ti… - encolhi as pernas, ficando sentada na sua cintura. Ele deixou escapar um sorriso abafado. Baixei-me um pouco, e toquei com meus lábios nos seus. Ele deu um pequeno pulo, fazendo-me recuar, e dando-lhe a oportunidade de sentar. Ao chegar-se para a frente, fez o meu tronco chegar-se para trás, e beijou-me o peito.
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Pois xDD
Esquecime de dizer uma coisinhaa *-*
Eu queria muito que todos os que lessem comentassem, pleeease!
Era uma coisa meme fofa que eu ia adorar :3
Thanks outra veez <3
Algum dia teria de ser, não é? xD
E como sempre, nao postei por iniciativa própria, foi a Tommie que andou a apertar comigo =D
Agora vem a parte que nao precisam de ler ahah
Obrigada aos que leraam *-* Ao inicio pensei que fosse só a Inês que ia ler, mas afinal existe gente que le esta coisa xD
Special thanks to Inês por me ter insentivado a escrever, à Fii que comentou tudinhooo e insistiu buéé para postar e à Tommie por ser uma fan daquelas bouinhaas xD (apesar das ameaças)
Quanto às personagens... Hum....
Fiz um Taylor mesmo perfeito, demais nao? É que é assim que o imagino, então estico-me --'
A Amy como a Fii diz é uma parva e afins...
Tenho pena que o Jackson e o Kellan estejam muito perdidos lá pelo meio mas tb acho que tenho personagens a mais --'
Uma pessoa que nao seja fan de Twilight nao ia perceber nada, certo? xD
A proxima fic... ui.... está mau, está! Ando sem imaginação e a que eu comecei já à tempo é demasiado... supersticiosa... mesmo muito, tipo a Amy tava meio maluquinha e nao gosto.
Ai agora o fiim =(
Adorei escreve-looo
Entre tanta miséria, um dia bom, caraças!
Acho que até nao ficou mal, vá... Tirando o epílogo que vem daqui a nada...
Esse está mau O.O
E prontos :(
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Aiii penultimooo...
Desta vez foi a Tommie que pediu se não estava aqui mais uma eternidade a fazer tempo --'
Para o próximo capitulo (último :[ ) tou a ver se alguém comenta lalala xDDD
Este é uma seca!
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- Bom dia… - respondi ao ver que era Deborah, a mãe do Taylor que ali estava.
- Parabéns! - exclamou com um sorriso. Retribuí o sorriso e sentei-me na cama.
- Obrigada!
- Olha, linda… O Taylor deixou-te um presente. E eu tenho outro para ti. - fiquei entusiasmada. Não recebia presentes de aniversário há muito! Ela esticou-me dois embrulhos, e decidi abrir primeiro o mais pequeno.
- Vocês são impecáveis… - rasguei o embrulho e abri a caixinha. Lá dentro tinha um fio de ouro com uma pequena inscrição muito cuidada com o meu nome e do outro lado o dela. Como tinha o Taylor e a Makena.
- Esse é o meu. Espero que gostes!
- Adorei… Obrigada, Deborah! - abracei-a como se fosse mesmo minha mãe. Era assim que a via.
- Abre agora o do Taylor. Ele esteve horas a pensar no que devia dar. - sorri. Abri o segundo embrulho de forma rectangular. Era uma moldura super fofa. Tinha uma foto nossa, com as cabeças encostadas, ambos com um sorriso. Sabia que tinha sido tirada na sua casa, não sabia era como. A moldura era transparente e tinha vários corações vermelhos. A um canto, tinha uma ovelha adorável que dizia “I LOVE YOU”.
- Tão querido… Onde é que ele está?
- Não está cá, linda, foi para casa. Precisava de dormir um pouco, e isso
- Fez ele bem…
- Bem, queres tomar um duche antes de irmos?
- Hum… Já?! - perguntei animada
- Sim. Os médicos acham que não é preciso esperar tantas horas. Podes ir já, que o tratamento foi acabado ontem. - olhei para os recipientes pendurados no andarilho vazios.
- Uau… Bem, então eu… só preciso de ir comprar algo para comer e arranjar as roupas.
- Oh querida, tu hoje não pagas nada! Aliás, temos umas voltas a dar. Têm é de ser rápidas. Já agora, o meu filho deixou-te pagar alguma coisa enquanto esteve contigo?
- Hum… Não… - admiti envergonhada
- Ah bom, era o que faltava, era tu pagares o que quer que fosse - fiquei inexpressiva a olhar para ela - Então vai-te vestir e comprar o que quiseres enquanto eu te arrumo as coisas. - deu-me 13 dólares para a mão.
- Ah… Obrigada…
- Não tens de quê!
- Olá, Amy, parabéns! - felicitou a enfermeira de estatura baixa
- Obrigada!
- Deixas-me tirar as agulhas, para poderes ir à vontade?
- Claro! É um favor que me faz! - respondi alegre. Ela lá cumpriu o seu trabalho e despediu-se. Quando me vi 50% livre, peguei na roupa que ia vestir e dirigi-me ao WC. Sorri para a Deborah e ela piscou-me o olho. Vesti-me, arranjei-me toda como se fosse um dia normal, como todos os outros, e dirigi-me ao pequeno bar, comprando o meu pequeno-almoço. Optei por algo simples, pelo que sobrou imenso dinheiro do que a Deborah me tinha dado. Obviamente. Apenas gastei dois dólares. No fim de ter comido, subi para o meu piso e voltei a encontrar-me com a Deborah, que já tinha tudo arrumado e me esperava sentada na cama.
- Demorei? - perguntei - Parece já estar à minha espera há muito.
- Não, querida, não demoraste. Eu é que já sou rápida em arrumar, o Taylor dá-me muitos treinos.
- Acredito - sorri
- Então agora vamos só lá abaixo para te tirarem o gesso e depois vamos embora! - peguei na minha mochila vermelha e fiz continência na brincadeira. Como Deborah dissera, tiraram-me o gesso e finalmente senti-me mais livre. Dirigimo-nos ao carro e iniciámos a nossa viagem (eu ia sempre a esticar e encolher os dedos, exercitando-os).
- O Taylor disse que não te davas muito bem com carros. É verdade? - perguntou
- Mais ou menos. Já me dou melhor.
- Ainda bem! Nós vamos fazer várias paragens, de qualquer modo.
- Oh óptimo!
- A primeira é num centro comercial
- O Taylor vai estar lá? - perguntei esperançosa. Deborah riu-se.
- Não, querida, eu lamento dizer, mas hoje vais passar mais tempo comigo que com ele, quase.
- Bem, não é que eu me importe, é claro. Adoro a sua companhia…
- Eu percebo… O Taylor é o Taylor, claro…
- Pois… - admiti envergonhada
- Eu quando soube que ele estava apaixonado fiquei tão feliz. Foi ainda antes de lá ires a casa pela primeira vez! Aliás, ele contou-me da primeira vez que se viram e achei logo que ia haver coisa - corei. Eram aquelas conversas típicas de mãe, que envergonhavam os filhos. Mas gostei de saber isso. - Ele andava totalmente distraído, eu já suspeitava disso, mas a Makena é que me contou.
- Uau… - nem sabia o que dizer. - Eu confesso que também passei uma fase parecida… - corei ainda mais
- É normal, linda. São adolescentes, e gostam muito um do outro. - ok, aquela conversa estava a pôr-me maluca.
- Ham… Devo estar a ser intrometida… Mas o que vamos fazer a um centro comercial?
- É surpresa!! - disse divertida
- Tal mãe tal filho - sussurrei sem ela ouvir
- Diz, amor?
- O Taylor também me faz isso...
- Não te queria estragar a surpresa. De qualquer modo, estamos a chegar.
Era verdade. Passado um pouco, talvez quinze minutos. Deborah estacionou o seu Mercedes no parque de estacionamento e saiu com a sua mala no ombro.
- Aí vamos nós. - saí também do carro. - Gostas de compras, Amy?
- Não é algo que faça com muita frequência. Depende da companhia… Neste caso, ia adorar!
- Ainda bem, se não ias sofrer muito, minha linda. Então vamos lá. - entrou no elevador e clicou num dos botões. Atrás de mim estavam duas adolescentes que riam histericamente a olhar para mim.
- Tu não és a namorada do Taylor Lautner? - perguntou uma. Olhei para Deborah sem saber o que dizer. Ela sorriu e encostou-se.
- Hum… sou… - admiti envergonhada. Não gostava de ser conhecida assim. Elas entreolharam-se embasbacadas, e de repente lançaram-se aos meus ombros.
- Ele beija bem? - perguntou a mesma
- Como é que é? Conta!! - pediu a outra. Fiquei embaraçada e reparei que a Deborah estava a evitar de se rir. O elevador abriu. Fiquei aliviada e saí à pressa. Não valeu de nada. Elas vieram atrás.
- Diz lá! Não custa nada. - a Deborah afastou-se dando-me oportunidade de responder o que quisesse. Também não queria ser antipática.
- Beija bem, meninas. - respondi à pressa só para se calarem - Agora deixem-me ir ter com a De…
- Dá-nos pormenores!
- Não me obriguem a isso… - pedi sem paciência
- Ele gosta de aprofundar as coisas? - decidi responder para elas apenas me deixarem outra vez
- Gosta, gosta.
- Oh!! Ainda bem! Isso é bom! - felicitaram
- Já agora. Aquela é a mãe dele?
- É… - respondi a medo da reacção delas
- Oh meu deus… Ele está cá?
- Não… - respondi feliz, por elas não se poderem atirar a ele.
- É pena… Bem, obrigada!
- És muito bonita! - disseram
- Obrigada… - disse corada. Juntei-me a Deborah que estava à minha espera
- Desculpa… Elas não me largavam enquanto não respondesse
- Deborah…
- Não te preocupes, a sério. Também vou comprar para mim - acariciou-me uma bochecha.
-Obrigada… - ela fez sinal para começar a procurar algo que gostasse. E fui. Escolhi roupas coloridas, em vez das roupas sem cor que costumava usar. E é claro, as típicas jeans!
A Deborah fez o mesmo. Saímos da loja e voltámos para o parque.
- Próxima paragem, Brentwood!
- Posso saber… o que vamos fazer?
- Cabeleireiro, esteticista… - peguei numa madeixa do meu cabelo para ver se estava assim tão mal - Não é que tenhas um mau cabelo. Mas quero ver-te mais bonita ainda no teu aniversário.
- Bem… Não era preciso isto tudo…
- É um favor que me fazes, linda. Gosto de te ver feliz. Mereces! - sorri. Agora vinha o caminho comprido. Demorou algum tempo, mas fiquei grata ao finalmente chegar ao cabeleireiro.
- Preparada? - perguntou Deborah
- Claro! - saímos do carro. Entrámos num cabeleireiro com uma aparecia de ser… Quase de luxo…
- Bom dia, meninas! - saudou Deborah às empregadas
- Olá, Deborah! Como vai isso?
- Vai bem!
- Então essa menina que trazes contigo… Não é a Makena…- disse uma, a mais alta
- Não, não é - Deborah sorriu. Estava sempre a rir, aquela mulher. O Taylor tinha a quem sair…
- Oh meu deus… - disse a mais baixa - É a namorada do Taylor!! - estava condenada a ser conhecida por isso. Sorri para não parecer desagradável
- É… - confirmou Deborah.
- O que te trás por cá? - perguntou a mais baixa
- Queria que dessem um jeitinho no cabelo da minha Amy, e se ela não se importar, um corte que lhe fique mesmo bem.
- Eu posso ficar com ela! - ofereceu-se - E sei um tipo de penteado que lhe vai ficar muito bem, mesmo.
Lá esteve ela a fazer o que queria do meu cabelo. E fez um excelente trabalho. Antes, tinha o cabelo completamente liso, agora, tinha-o meio ondulado. Adorei! De seguida tratou-me das unhas e das sobrancelhas. Será escusado dizer que saiu de lá uma nova Amy. Parecia mesmo que me sentia mais aliviada, acho que já tinha era cabelo demais.
Lá fomos novamente para o carro, na direcção da minha casa. Tive lá algum tempo com a Deborah, já que ela me pediu que arranjasse e aproveitei para lhe mostrar a minha miserável casa.
- Bem, Amy… São duas da tarde. Está na hora de irmos andando! - disse a Deborah apreciando o meu vestido, oferecido pela Catherine.
- Vamos onde?
- Não te posso dizer. Prometo que é melhor assim!
- Oh… Ok…
- Anda, linda! Estou cheia de curiosidade! - segui-a até ao exterior
- Tu estás curiosa!? Imagina eu! - brinquei com ela
- Eu percebo amor, tu vais agradecer por eu não te ter dito! - entrámos no carro e ela rodou a chave
- É longe daqui?
- Não, é mais ou menos… 10 quilómetros. Não mais.
- Oh, ainda bem! - enquanto não chegávamos, mexia os meus dedos. Sentia-me um pouco incomodada com as articulações. Pareciam ferrugentas. Também, estava a ser piegas. Estava a tentar concentrar-me em qualquer coisa que não fosse aquela viagem. Estava a fazer nascer borboletas no meu estômago! Passados sete minutos, o carro parou em frente a uma enorme casa.
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Agora posto o próximo em Setembro ^^
Nao, no vou fazer isso, é parecido xDD
MUAHAHAHAHA
BEm, tem de ser nao é? xD
Agora estou sempre a refilar por a fic tar a acabar que vergonha --'
Algum dia teria de ser! O pior é que ando sem imaginação para outra U.U
Mas também uns mesinhos de descanço nao faz mal a ninguém ^^
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...
De repente, chega uma equipa de enfermeiros alarmados. Agarraram no Taylor e puxaram-no para trás
- Como está a menina? - perguntou uma
- Sentes-te mal? Tens fome?
- Precisas de alguma coisa?
- Dói-te algo? A tua mão está a doer-te? - as perguntas eram tantas, e vindas de tantos. Eu estava confusa, sentia-me mal por dentro, tinha pouca fome, mas doía-me muito a mão engessada.
- Sim… preciso… dele… - sussurrei
- De quem?
- Dele… - acenei com a cabeça ao Taylor
- Menino, vais ter de sair - disse um homem corpulento
- Mas não ouviram o que ela disse? - perguntou inocente
- Por isso mesmo, saia! - mandou a ruiva
- Não! - disse mais alto - Eu só preciso dele, mais nada!
- Eu compreendo, mas vai ter de ficar sozinha - disse um homem de cabelo grisalho, analisando os meus batimentos cardíacos na máquina.
- Saiam vocês também! - ostentei
- Deixem-no ficar, ela prefere assim. Volta um de nós mais tarde! - disse uma rapariga nova, de cabelo negro
- Não pode ser, vai tu, Chris! - disse o mesmo homem mal-humorado
- Eu vou… Sempre às ordens… - disse ela revoltada - Anda, Taylor - empurrou-o para fora. Debati-me para chegar a eles, mas depressa percebi que era impossível
- Amy, eu volto, ok? Tem calma… - disse ele num tom elevado, para que eu ouvisse. Confirmei com um aceno fraco. Não valia a pena esforçar-me. Ele não ouviria.
- Estagiários... - suspirou impaciente o homem
Os médicos começaram a fazer mais perguntas, mas mal as compreendia. Reuni energias para falar normalmente.
- Isto não é um sonho? Libertaram-me mesmo, ontem?
- Bem… - começou uma enfermeira alta - Não foi propriamente ontem
- Como assim? - perguntei confusa
- Estiveste em coma um semana e mais uns dias, sabes? Fraquesa, subnutrição, stress, pressão... Tudo junto... - fiquei chocada
- Como é que o Taylor ficou? E o Jack?
- Nem sei quem são. Mas não me interessa. Afinal, porque gritaste?
- Não sei. Foi… inconsciente. Mas soube bem! - disse com um sorriso ao sentir-me melhor
- Eu disse, ela está emocionalmente destabilizada - cochichou um médico
- Está a chamar-me maluquinha?!
-Não, de modo algum! - defendeu-se - o que sentiste quando gritaste? - demorei um tempo a encontrar a palavra certa
- Pressão!
- É isso.
- Então… Já passou, posso ir embora agora mesmo
- Não, não é bem assim. Primeiro, o teu corpo tem de voltar ao normal. Depois, vais andar num psicólogo
- Não!! Primeiro, normal como?! Segundo, eu não tenho melhor psicólogo que o Taylor e o Jack, ok?!
- Primeiro - imitou-me a enfermeira ruiva - Tu estás carente de um monte de vitaminas, já para não falar de desidratação. Segundo, acredita que tens. Sabes, quando começámos a dizer o que tinhas ao teu namorado, ele ficou aflito. Histérico, mesmo. Os psicólogos não se podem levar assim tão facilmente
- Ser psicólogo não significa ser frio.
- Mas tem de lidar melhor consigo próprio. Como um actor
- O Taylor é actor - disse sem paciência
- Sim… - respondeu o médico de cabelo grisalho - Eu uma vez também apareci na televisão. Estava a passar no centro comercial e fui apanhado - fiquei mais impaciente ainda.
- Ele já fez vários filmes! - corrigi-o
- Bem, não dá para falar contigo - examinou uns frascos com um líquido transparente - Ainda tens muito soro e vitaminas. Até logo. - viraram-me as costas e saíram do quarto. Lá fora, disseram algo ao meu irmão, e riram-se. O Jack limitou-se a fazer uma cara sarcástica, tal como o Taylor. Ignoraram-nos, e entraram
- Eu estive mesmo em coma? - perguntei a ambos. Confirmaram com a cabeça
- Tu estás mesmo maluquinha, como os médicos disseram? - perguntou Jack
- Achas?! Estou fresca que nem uma alface! - ele encolheu os ombros. O Taylor continuava com uma cara inexpressiva desde que entrou. - Vão me abraçar os dois, ou vão ficar aí? - pedi. Eles entreolharam-se com um sorriso e abraçaram-me com uma intensidade assustadora. Só faltava uma pessoa ali. O Taylor finalizou o abraço com um beijo do lado esquerdo, e o Jack do lado direito da minha face.
- Meninos… A Jane?
- Oh… sabes… Ela está neste hospital, noutra área. - informou Jack
- Esperem, esperem lá! Eu estou em S. Francisco?
- Estás - esclareceu o Taylor
- E ela está bem? - o Jack olhou para o Taylor e não hesitou
- Ela tinha leucemia. Mas alguém a salvou - sobressaiu a palavra “alguém” a olhar para o Tay
- Não… Não acredito… Taylor!!! - ele soltou um pequeno sorriso
- Não podia deixá-la assim, não é?
- Oh Tay! Anda cá! - disse esticando os braços. Ele deu uns passos até mim e deu-me um leve beijo perto dos lábios. Ia levantar-se mas não deixei. Desta vez beijei-o eu.
- Bem, eu já venho - disse Jack ao sair da porta e fechar a cortina que tapava a visão de quem estava no corredor.
- O que tens? Estás estranho. Tão… inexpressivo….
- Estou… Um pouco carente de ti… - aquelas palavras fizeram-me lembrar um outro dia.
- Adoro-te - balbuciei. Ele voltou a baixar-se e deu-me de novo um beijo, desta vez mais demorado. Ao faze-lo, entra a médica baixinha.
- Oh desculpem interromper! - disse tapando os olhos com a pasta na mão.
- Não tem mal, doutora… Eu estava de saída!
- Não se incomode. Eu passo mais tarde.
- Este é o seu trabalho. Eu já venho, Amy… - disse-me. Piscou-me o olho e saiu.
- Vai dizer-me que tenho de ir a um psicólogo, não? - perguntei. Ela riu-se.
- Não, não vou - trocou-me um pequeno recipiente vazio por outro com um líquido translúcido com um sorriso - Mas… acho que devias experimentar. Tu estás um pouco destabilizada, por causa do que aconteceu. O teu caso percorreu o hostital todo, nunca um médico tinha visto gluém tão tanstornado. Mas não quero pregar-te um sermão.
- Hum… Não preciso. Que líquido é esse que está a por? - perguntei com curiosidade
- Vitaminas
- Eu estou bem! Não preciso disso!
- Isso é o que pensas, tu não sentes por enquanto, mas quando te pusesses em pé, ias cair. Em princípio amanhã já consegues, e depois quando estiveres quase a ir, podes visitar a Jane.
- Como é que sabe que ela é minha irmã? - ela sorriu
- Esta semana deu para aprender muito. O Jack é um rapaz forte.
- Pois é… - concordei - Quando é que eu saiu daqui?
- Uma semana. Não penses que é só de vitaminas que estás a precisar. - sorriu-me e deixou-me sozinha.
[...]
Que desgraça! Estava farta de estar ali, e ainda estava no quinto dia. Mais dois, parece pouco, mas não. Ainda por cima o Jack foi-se embora.
Enfim, ia ter de pensar nas partes boas. O Taylor ainda não me tinha largado um só dia, e passava todo o tempo a dar-me mimos. Hoje ia ver a Jane, já me punha de pé e já andava. Outra coisa boa, era que o Taylor me tinha livrado do psicólogo. Desde que o deixaram ficar comigo, mesmo durante a noite, que andava melhor.
- Tay? - chamei. Estava mesmo ao meu lado, no sofá onde dormia, a ver televisão
- Hum?
- Quando é que vamos ver a Jane?
- Quando quiseres… - virou a minha mão para ver como estava. Ultimamente só pensava naquilo. Tinha medo que ficasse com o braço negro, por ter tanta agulha
- Posso ir agora? - perguntei animada
- Claro que podes!
Ajudou a levantar-me com o devido cuidado, para não me tocar nos braços (um porque estava cheio de agulhas, outro porque estava engessado). No fim de estar em pé, espreguicei-me.
- Amy, tem cuidado!
- Calma, andas muito stressado!
- Ah, pois. Desculpa. Posso ir contigo? - aproximou-se
- Isso é uma pergunta? - juntei as mãos atrás das costas dele. Ele fez o mesmo.
- Já percebi a mensagem, deixa lá… - juntou a sua cabeça à minha e bateu com o seu nariz no meu. Quando me ia a dar um beijo no pescoço, um casal de idosos aclarou a voz, para chamar à atenção.
- É melhor irmos
- É mesmo… - sorrimos e lá saímos os três juntos ( a contar com o andarilho do soro e das vitaminas). O mais difícil foi descer as escadas, mas o Taylor quase me pegou ao colo. Chegámos ao piso em que a minha irmã estava e ele cumprimentou a senhora ao balcão de madeira. Pareciam conhecer-se. Ela relembrou-lhe o número do quarto e lá fomos nós. Entrámos num e o meu querido namorado (não me referia ao andarilho) encorajou-me para entrar, ficando ele no corredor à minha espera.
- Jane? - chamei com cuidado. Ela virou-se. Parecia não estar à minha espera.
- O que estás aqui a fazer? - perguntou friamente
- O que vim aqui fazer?! Vim ver-te, mana! - sorri amavelmente
- Ai sim? Estavas assim tão ansiosa por te levantares? - fiquei chocada
- Porque estás a falar comigo assim?
- Porque será?! A Brandy contou-me! No dia que vim para aqui, ela avisou-te que cá estava, e o que tu disseste? “Fico só mais um bocadinho, vai lá tu!”. Veio ela, sozinha, ver-me. E tu que és minha irmã ficaste a namorar com o Taylor! Ele nem tem culpa, porque aqui quem devia ter noção do que faz és tu. - fiquei paralisada. A velha Jane tinha voltado. O Taylor deve ter notado isso. Entrou e colocou uma mão no meu ombro.
- Tu acreditas no que esse monstro diz? - pelos vistos também tinha ouvido - Jane, essa miúda raptou a tua irmã, e tu apoia-la? - ela ficou pensativa
- Então porque não vieram? - não aguentei. Corri até ela, arrastando o andarilho e abracei-a. Ela limitou-se a pousar as suas mãos nas minhas costas, com alguma incerteza.
- É tudo mentira, mana - esclareci - Ela não nos disse nada, foi por isso que mal dormi essa noite. Esperámos que o Jack viesse, eu e o Taylor. Depois ele é que nos contou - ela arrependeu-se do que disse a abraçou-me também
- Desculpa…
- Não tens culpa - levantei-me. Quando olhei para o lado, o Taylor não estava lá. Devia ter ido para o corredor de novo. - Quando é que sais daqui?
- Amanhã! - respondeu feliz - E tu?
- No sábado. Faltam dois dias…
- Ainda vamos a tempo para te cantar os parabéns!
- Eich! Com tanta coisa esqueci-me que estava quase a fazer anos.
- Tonta! Até eu me lembrei!
- Realmente… Até tu…
- És tão parva! Eu sempre soube que fazias anos, só que ignorava. Era tão egoísta…
- Já passou… - sorri por isso. O Taylor bateu à porta e entrou.
- Amy… temos de ir andando… - informou penosamente
- Hum… Ok… - respondi - Então agora só te vejo sábado
- É… - deu-me um beijo na bochecha - Adeus…
- Xau!! - arrastei o andarilho e juntei-me de novo ao Taylor. Quando saímos deu-me um beijo na testa e acenou comigo à minha irmã.
O resto do dia e ainda o outro foram assim… A passear aos poucos pelo hospital e no pequeno jardim privado. Para me ir habituando. De vez em quanto tínhamos aqueles momentos mais… reservados… Mas isso era algo que não nos podíamos negar. Por vezes os idosos tinham as reacções mais infantis. Uns chamavam à atenção, ou diziam “No meu tempo não era nada assim”. Outros acotovelavam-se, e olhavam para nós com cara de cachorro abandonado… Ignorava-se. Ao cair a noite de sexta, o Taylor estava especialmente querido, não percebi se era por no dia seguinte eu fazer anos. Quando chegaram as onze da noite, adormeci com ele ao meu lado. Sentado no seu sofá, mas com a cabeça apoiada nas mãos sobre a cama. Eu sentia a respiração dele, e provavelmente, ele a minha. Não foi preciso muito para adormecer entre carícias e mimos dele.
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Em principio faltam dois capitulos... ou então um dividido em 2...
Digam como preferem sashafore xD
Bem tenho andado desaparecida :$
E foi um bocado de propósito xD Tenho pena de acabar a fi --'
Mas tem de ser e lá vai o reencontro dos coises ^^
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Prontoos quase que se pode considerar completo =(
Mas ainda nao ;D Ainda falta uma pergunta por responder, right?
É esperar xDD
Oh meu deus! Eu nao acreditoooooo!!
A fic está quase a acabar
Nao, nao, naaaaao :(
O que vou ser eu sem a minha fiquizita xD
Ahh que treta
Para o próximo já se sabe o que se passou... Triste, nao é?
Bah...
Lá vai mais um capítulo de desespero x)
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Tristeza...
ps: o agente Silvester é assim uma especie de homenagem ao Silvestrezinho ^^
Heey
OMG! 30 capítulozinhos!
Nao sei o que me está a dar hoje, mas apetece-me muito escrever e não estou a ver ideas nenhumas pah!
Ideias?! xDDD
Bem então lá coiso o capítulozeco (antes que alguém me venha pedir mais, nao é? )
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Bouas tardes gente XDD
Para compensar o capítulo anterior que foi super secante [e a ausencia] vou por outro que é beeem melhor :)
O Tay é uma fofura, é um querido, um deus, um tudo em um *.*
Já vão perceber xD
ATENÇÃO! Nao se esqueçam de ler o capitulo abaixo x)
Agora coise!
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- Vamos! - alinhei. Ela deu um salto para a sua mochila endireitando-a nas costas e começou a descer pelo passeio estreito, na direcção da escola secundária, que ficava a poucos metros dali. Quando chegámos, sentámo-nos num muro baixo, de cal, à espera do toque. Aqueles minutos de silêncio foram o suficiente para me lembrar da minha irmã. Ela ainda não tinha chegado… Pensava isto, porque se não dizia qualquer coisa, mesmo por telemóvel ao Taylor, e o Taylor à Makena.
- Makena, não tem nada no teu telemóvel? - perguntei, quase inutilmente
- Não, porquê?
- Confirma, por favor… - insisti
- Oh… - tirou o telemóvel da mala e procurou se havia algo que tinha perdido - Nada. Mas porquê?
- Nada…nada… - desanimei
- Hey, Jack, não fiques assim, a tua mana vai aparecer em breve. E a outra vai ficar bem, confia em mim! - disse dando-me umas pequenas pancadinhas no joelho. Olhei para a sua mão e depois para ela. Sorriu. Retribui com um sorriso também. Ela olhou para cima e o sorriso desapareceu com rapidez.
- Jack, cuidado!! - grita. Só tive tempo de olhar para o lado e baixar-me, desviando-me do punho que vinha na minha direcção
- WOW! Mas que vem a ser isto?! - perguntei ao levantar-me, exaltado
- Mas que és tu para tocar na minha miúda, puto? - disse o rapaz alto que me ia acertando. O que estava ao seu lado aproximou-se de mim e agarrou-me o braço
- E quem és tu para dizer ao conselho executivo o que fizemos? - torceu-me o meu braço ao ponto máximo. Aquilo estava a causar-me dores insuportáveis, ao ponto de ter que perder a força dos joelhos e ficar deitado na calçada a contorcer-me. A Makena assistia horrorizada e varreu a zona com um olhar, procurando ajuda. Foi quando fizeram mais força sobre mim e larguei um grito de dor, e de seguida, um grito implorando que parassem.
- Jack! - ouvi a voz de Taylor ao longe. Correu até nós e ameaçou aqueles que me puseram ali com o punho. Eles, assustados, correram para o Taylor não os apanhar.
- Cobardes!! - gritou a Makena. Levantei-me.
- Oh, coitadinha da pequenina… Vais matar-nos, é? - ela enfureceu-se bastante. Passou a estrada sem ver se passava algum carro.
- Pequenina, não é? - deu um pontapé nas canelas àquele que lhe ofendeu. - Pequenina?! - olhou para ele com desprezo. Virou as costas e quando os fez, correram. Ou melhor, um deles coxeou. Ela regressou.
- Bem… Andas a melhorar, maninha… - elogiou o Taylor
- Eu sei, eu sei - disse orgulhosa. Olhou para mim…
- Jack, estás bem? - perguntou o Taylor
- Estou, estou… Agora sim… - ela deu-me uma pancada no braço - Ai!
- Mentiroso! - acusou
- Olha, é claro que assim dói, não é?
- Pois… - o Taylor sorriu
- Vamos andando, estou com um pouco de pressa… - fez um gesto para o seguirmos
- Para quê? Hoje tem a tarde livre! - disse Makena quando entrámos no carro e começámos a andar na estrada
- Depois vêem…
- Fazes sempre isso! - exclamou amuada. É… pelo caminho foi sempre a reclamar por o seu irmão não lhe responder.
Taylor Lautner
Achava que o Jack se estava a dar bem. Agora passava-se uma semana que a Amy desapareceu. Ele ficava de rastos cada vez que ouvia o seu nome, tal como eu. Ás vezes, enquanto a Makena o animava, eu fechava-me no meu quarto e tentava conter as lágrimas. Tinha saudades dela, muitas, e nem sabia se a ia voltar a ver, não sabia o que aconteceu, nem mesmo se estava viva. O que teria acontecido? Seria culpa da Brandy? Muito provável…
Peguei no meu telemóvel e tentei ligar-lhe, à Amy, outra vez. Não valia a pena, estava indisponível. Desliguei a chamada e vi o fundo do ecrã. Ela com aquele sorriso, feliz, a abraçar-me. Senti algo quente e húmido atravessar-me o rosto. De novo. Começava a ficar farto disto! Sentado na minha cama, lembrando-me dela, a tocar nos meus lábios, no primeiro dia que tinha vindo à minha casa… Era algo que me lembrava a todo o momento… Sentia medo, preocupação, saudades… Queria tanto vê-la!
Repentinamente, a Makena abre a porta. Ignorei-a.
- Hey… - disse ela num tom calmo - Outra vez?
- O que queres que faça? - ela fechou a porta - Que não chore para dizer que sou forte?! Para dizer que passo bem sem ela? Não! Eu admito, sou fraco!
- Não, não és… - senta-se ao meu lado - Acredita que não o és. Tu estás neste estado, agora, mas é só mesmo aqui que te descais. Porque lá fora, ao lado do Jack, consegues lidar com tudo. Tu não és de ferro… Eu admiro-te muito por isso, mano… - abraçou-me
- Obrigado… - respondi
- Agora vais fazer o quê? Continuar aqui, a ter pena de ti mesmo, ou vais limpar essas lágrimas e ser positivo?
- Como é que posso ser positivo numa altura destas? Eu nem sei se ela está… viva…
- Sabes, eu tenho grandes esperanças de a encontrar - sorriu. Ao dizer isto e eu me recompor, o telemóvel tocou. Peguei nele repentinamente.
- Não conheço este numero… - a Makena espreitou
- Não é de nenhuma das minhas amigas - atendi. Agora, recebi das piores notícias que me poderiam ter dado. Era mesmo para mandar o Jack abaixo, coitado… Citei tudo à minha irmã. Ela saiu do quarto a correr e voltou com o Jack por um braço.
- Ele tem que saber… - disse ela defendendo-se do meu olhar.
- Hum… Jack… Eu lamento, mas recebi notícias da tua irmã… a mais velha…
- São más… - calculou.
- São. Os médicos fizeram muitos exames e chegaram a uma conclusão. Hum… ela tem… leucemia… - disse olhando para o chão para não ver a cara dele.
- Como assim? - perguntou aflito
- Ela tem cancro no sangue, a… Precisa de medula… E o pior é que… não há… Precisam de um dador…
- Ela vai morrer? - perguntou. Aquela pergunta afligiu-me.
- Não… É claro que não… Vai aparecer alguém, vais ver… - comecei a pensar bem no que disse. Quase que era uma ironia. Teria de ser eu essa pessoa. Deixei os miúdos no meu quarto e falei sobre isso à minha mãe. Disse-lhe que iria para S. Francisco, mas é claro, ela implorou que não fosse. O seu pedido foi tão forte, que me conseguiu convencer. Mas se não fosse eu, quem seria? A Jane estava presa por uma máquina de oxigénio, com o sangue totalmente nocivo para si própria!
[...]
Sentei-me no banco verde do hospital, apenas para descansar. Tinha estado a conduzir muito tempo, e a minha cabeça estava a rebentar.
- Hey… Tu és o Taylor Lautner! - felicitou uma rapariga baixinha com uma enorme cicatriz no pescoço
- Sim… sou…
- Podias-me dar um autógrafo? - esticou um papel e uma caneta. Assinei sem paciência. Ela agradeceu e virou as costas
- Hum… - murmurei
- Sim?
- Se tivesses que doar algo à irmã de um rapaz que tinhas em casa, e ele tivesse ficado lá, sem saber de nada… Como ficavas se fosses ele?
- É o teu caso?
- Não… É de um amigo meu… - menti
- Bem, eu ficava zangada, mas como esse amigo o fez para o bem de uma pessoa que amo, ficava grata…
- Obrigado… Não digas a ninguém que te fiz esta pergunta, é um segredo que fica aqui, ok?
- Ok… Obrigada… - ergueu o papel assinado por mim, abanando-o.
- De nada… - correu no corredor e juntou-se à sua mãe. Levantei-me e subi as escadas ao andar que a Jane deveria estar. Respirei fundo e dirigi-me à mulher que estava atrás de um balcão arredondado de madeira.
- Bom dia…
- Olá!
- Sabe dizer-me se a Jane Singh está aqui?!
- Está sim, soube dela ontem. Pobre menina…
- O que tenho de fazer para lhe doar a minha medula?
- Mas… já?!
- Sim…
- Tem aí o seu bilhete de identidade? - e foi assim. Ela teve de confirmar a minha idade, fiz exames e análises, e fiquei perto de quatro horas à espera. Durante esse tempo, telefonei para casa. Primeiro, pedi desculpa aos meus pais, agradeci à Makena pelo apoio, e expliquei a Jack porque não o tinha trazido. Os médicos chegaram e levaram-me para uma sala de cirurgias. Deram-me uma anestesia e adormeci instantaneamente…
- Mano…? - ouvi a voz de Makena. Lentamente, abri os olhos, adaptando-me à luz. - Mano! - repetiu mais animada. Agora abri os olhos completamente e vi, na verdade, a Makena.
- O que fazes aqui? - perguntei confuso
- O pai quis que viéssemos ter contigo… - disse ela acariciando o meu cabelo e segurando uma mão- Já cá estiveram todos contigo, sabes…
- E a Jane?
- Não a deixam ver, estão a tratar dela agora
- Espero que corra tudo bem… - fechei os olhos. Ia tentar sentar-me, mas perdi a vontade, devido à minha preguiça, causada pela anestesia - Ah… Vou ficar aqui quanto tempo?
- Mais dois dias, os médicos dizem que tens uma recuperação rápida - voltei a fechar os olhos. - O que foi?
- A Amy…. Mais dois dias, depois mais dois, mais dois…
- Taylor, nem te vou responder… Já falámos sobre isso, ok? - deu-me uma leve chapada na cara- Eu vou dizer aos outros que já acordaste… - fechou a porta atrás de si. Logo se seguida entraram os meus pais.
- Taylor! - exclamou a minha mãe. O meu pai não disse nada, mas sorriu. - Taylor, estás bem, bebé? - disse ela apertando a minha face entre as suas mãos meigas
- Estou, mãe, neste sentido, sim - sorri para a aliviar
- Então e no outro? - perguntou confusa
- No outro não. Já falamos disso, mãe… - sussurrei. Ela deu-me uns beijos na testa.
- Oh, claro, lindo. Eu compreendo, fofinho.
- Taylor, Taylor… Porque não nos ouves uma vez na vida? - perguntou o meu pai meigo, também.
- Eu tinha de fazer isto… E fico feliz por o ter feito. Por outro lado, desculpem-me pela minha teimosia.
- Eu não estou zangado por teres desobedecido, bebé! Eu estava preocupada com a tua condução. E o teu pai também - ele confirmou
- Ainda bem que compreendem…
- Foste um rapaz exemplar - balbuciou o meu pai
- Bem, filho, vamos chamar o menino, ele quer falar contigo. Até já!
- Até já… - saíram. O Jack deu-me tempo para respirar até entrar.
- Olá…- cumprimentou
- Olá, Jack?
- Olha… Obrigado… Tu tens noção que não consigo agradecer em condições, porque salvaste a minha família…
- Que exagero! - respondi envergonhado
- Exagero? Tu acabaste de devolver a vida à minha irmã mais velha, salvaste-me de ficar sozinho e desorientado, e fizeste a minha irmã Amy feliz. Ah, e ainda vamos encontrá-la. Os dois! - ele sorriu.
- A Makena anda a fazer-te bem. - Ele ficou envergonhado. Desta vez sorri eu. - E tu gostas dela - assobiei
…
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Tanaaaam
A Deborah mata-me toda xD
Oi gentee
Para já, digo q este capítulo é uma nhanhaaaa
Mas vá, armada em parva tenho de o por...
Voces nao vao gostar xD
Depois desculpem o tamanho da letra, o sapo anda mesmo parvo --'
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- Vamos! - alinhei. Ela deu um salto para a sua mochila endireitando-a nas costas e começou a descer pelo passeio estreito, na direcção da escola secundária, que ficava a poucos metros dali.
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Eu avisei que isto ia ser um bocado chato
PArabéns pela tua fic, Fii :)
Bouas Noites, gente *-*
Cá estou eu numa noite super secante e super cansada --'
Nem digo nada de jeitinho
Adiante, só aqui estou pq da Fii
Abradecer a ela
- - - - - - --
“Jack! Ajuda-me!” Gritava Amy. Ela estava a cair de um precipício, aguentando-se apenas sobre uma mão, prestes a cair para a escuridão. “Depressa, ajuda-a!” Ofegou Jane. Ela estava deitada no chão, lutando contra o seu corpo para respirar. Ela inspirava normalmente, mas o oxigénio não chegava aos pulmões. Estava com uma brancura mortal e o seu peito descia e subia com uma rapidez horrível. E agora, o que fazia? “Jack, não a deixes assim, corre!” voltou a gritar Amy. Queria correr, mas não conseguia. Quando levantei um pé do chão, a Amy caiu, desaparecendo na escuridão. Caí também. Olhei para trás e a Jane já não respirava. Deu-me uma dor no coração e fechei os olhos lentamente.
- WOW!!! - abri os olhos ao saltar da cama - Meu Deus… Que horror…. - levantei-me da cama e levei as mãos à cabeça. Estava todo suado, na testa, no pescoço e nas costas. Esta noite estava a dar cabo de mim… Eu até sabia porquê! Apesar de me manter, foi difícil lidar com a Jane. Ela ali a contorcer-se, aflita, com aquelas manchas como dantes, com a cor branca na pele de volta. Ainda tive coragem para chamar alguém, mas estava quase paralizado ao ver o sofrimento dela. Daí o pesadelo.
Vesti-me num instante e procurei a Amy. Não respondeu. Fui para a sala, não estava lá. No quarto também não. Devia ter ido comprar algo… Fui à cozinha e estava um bilhete ao lado da taça, do leite e da caixa de cereais. Li-o com atenção. Casa da Brandy? A Amy passou-se! Bem, não devia demorar assim tanto.
Preparei o resto do pequeno-almoço, isso tudo. Esperei, esperei… Liguei a televisão e continuei a esperar. Nada… Até a campainha tocar. Mas agora nem chave tinha?
Abri a porta.
- Oh… Olá, Taylor - disse esmorecido
- Então, Jack, estás bem? - disse calmo. Deu-me duas chapadinhas leves na cara. Afastei-me para ele entrar.
- Hum… Sim…
- A Amy está? Estava a pensar em levar os dois ao hospital…
- Não… Ela não está… Foi à casa da Brandy
- Oh, não acredito - levou a mão à cara - Eu faço tudo para ela ser feliz e ela faz-me isto!
- O quê? Ter saído? - perguntei confuso
- Não… Ir à casa da Brandy
- Oh, pois… Lamento…
- Bem, queres que fique contigo?
- Não, obrigado. Volta mais tarde, se quiseres! - esforcei-me para sorrir. Pela primeira vez, ele não respondeu. Continuou triste na mesma, ignorando o sorriso que costumava estar na sua cara - Mas podes ficar, caso te apeteça…
- Não… Não, deixa estar…
- Não fiques triste com a Amy, sabes como ela é… Influenciável…Ingénua…
- É, eu sei. Só tenho medo por ela, não estou chateado de maneira nenhuma… - ele suspirou
- Estás bem? Pareces abatido, e não é só com isto…
- Hum… Não dormi lá muito bem e estou com uma sensação estranha… Não ligues, é a velhice. Então até logo. - esticou a mão para a apertar
- Até logo… - fechei a porta. Olhei para o relógio ao fundo do hall e assustei-me. Duas da tarde?! Esperei tanto… e nem almocei, já não comia há seis horas, mas não me importei. Não tinha fome. Voltei para a sala e liguei a televisão. Anúncios… Depois, passados quinze minutos, começou a dar um documentário sobre ursos pardos. Estava destinado à miséria. À espera de novo… Comecei a preocupar-me mais ainda. Tanto tempo?! A Amy, que me deixou o pequeno-almoço e um bilhete a dizer onde ia, iria esquecer-se de mim, sem nada, sozinho em casa? Não me parece… Ok. Era razão para estar preocupado. Enquanto me tentava tranquilizar a olhar para a TV apagada, a campainha tocou novamente. Desejei tanto que fosse a Amy. Levantei-me a abri esperançoso. Era o Taylor outra vez.
- Olá…- disse abatido
- Olá, Jack! Ela já está, não já? - encostei-me à parede
- Não… - a esperança desapareceu da cara dele também. Entrou e olhou para o chão.
- O que se estará a passar…? - levou uma mão ao cabelo negro
- Não sei… Não consigo pensar noutra coisa… - por momentos, o Taylor ficou pensativo
- Jack… Escreve qualquer coisa, caso a Amy venha, arranja umas roupas tuas numa mala e o que for preciso.
- Hum? Para quê?
- Vens para a minha casa, enquanto ela não… aparece…
- Não, nem penses! Eu fico bem, e tu não és meu irmão para me tratares assim! - tentei manter-me rígido. Para não parecer um cordeiro desesperado.
- É como se fosse, Jack. Pensa bem, só te peço mais uma vez. - insistiu. Agora não sabia. Quer dizer, ele era apenas namorado da minha irmã, por amor de Deus! Mas no entanto… Era bastante simpático e estava a livrar-me de ficar ali sozinho, a pensar em tudo o que poderá estar a acontecer.
- Não sei… - respondi
- Eu aceitava. Não ia ser engraçado estar aqui sem ninguém. Sem almoço, sem companhia nenhuma…
- Oh… eu vou… - ele fez um pequeno sorriso
- Então vai lá preparar tudo, eu fico aqui à espera - não é que fosse um costume ser assim sensível com as pessoas. Mas ele tinha razão. Consegue ser muito melhor que um “cunhado”. Podia mesmo ser um irmão. Sorri e agradeci. Subi as escadas à pressa e pus o que precisava numa mala, e arranjei a mochila da escola para o dia seguinte.
Passado um pouco, desci as escadas. Juntei-me a ele e esperei que fizesse alguma coisa.
- Está tudo? - perguntou
- Sim… Tens irmãos?
- Sim, uma irmã mais nova. Porquê?
- Escola… - limitei-me a dizer
- Ah, não há problema! Ela anda na mesma que tu!
- Óptimo… - desabafei
- Bem, então vamos lá…
A viagem para a casa dele foi horrível. Sentia-me desconfortável, não com a presença dele, mas comigo próprio. Sentia-me um animal de estimação prestes a chegar a uma nova casa. Quando nos aproximamos de uma vivenda ele parou ao seu lado e pediu que saísse. Agora, ele ia abrir a porta, e era aí que o bichinho ia ser baptizado.
Wiiiiiii estou grandee :D
Já vou no 26º *-*
Uhh aí vem do que a Fii queria (viva elaaaa)
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Que tal? xD
Boa tardeeee
Hoje tou muito feliiiz
^^
O eu stor de LP deixou-me apresentar esta mesma fic em contracto de leitura and I'm super exited
ahah
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- Taylor… Socorro…
- Que foi?
- Ela trouxe o irmão… ele… sempre… teve um fraquinho por mim… - comecei a corar
- Teve o quê?! Olha, se ele te toca, está feito! - puxou-me e subimos os últimos degraus.
- Amy!!! - gritou Brandy
- Olá! - saudei também - Olá, William…
- Podes dizer Will - disse o rapaz, também de dezassete anos com um sorriso
- Ah, olá, Taylor - disse Brandy. Ele não respondeu, apenas fez um sorriso forçado. - Sentem-se! - reparei que só haviam duas cadeiras, uma de cada lado oposto da mesa.
O Taylor agarrou numa da mesa ao lado e pediu que me sentasse ali, enquanto ele se sentava ao meu lado. Passado um tempo chamámos empregada
- Oh Amy… Queres provar o meu waffle? - esticou-me o garfo com um quadradinho de waffle. O Taylor ficou furioso, e vingou-se chegando a cadeira para mais perto de mim, levou-me um quadrado idêntico do bolo com gelado à boca, e pousou um dos braços nos meus ombros.
- Não vejo porque provaria do teu waffle, quando ela tem um igual - troçou Taylor - A diferença, é que o teu está cheio do teu ADN
- Ah, e o teu não está? - respondeu amuado
- Eu não me importo com o ADN do Taylor - salientei o nome. A Brandy riu-se e eu tentei não seguir o seu exemplo, mas não consegui. Quando me ri, senti uma mão a acariciar-me o joelho. Não era o Taylor… ele tinha uma braço sobre mim e a outra mão a agarrar o garfo. Oh não…
O Will estava a ir longe demais…
- Ham… Eu vou à casa de banho… - tentei não olhar para o Taylor
- Sabes onde é? - perguntou Will
- Eu desenrasco-me… Sigo as setas… Já venho - arrastei a cadeira e segui as setas, como tinha dito
- Eu também vou… - ouvi o William dizer. O Taylor arrastou a cadeira - Que foi? Também vais seguir-me?
- Não… Confio nela… - disse Taylor baixinho. Comecei a acelerar o passo para o Will não me apanhar e acabei por dar com a casa de banho num instante. Entrei à pressa e fechei a porta, mais rápido ainda. As mulheres que lá estavam ficaram a olhar para mim. Ignorei. Arranjei um pretexto para ter entrado e lavei as mãos. Quando ergui a cabeça olhei para o espelho. Credo! Até a minha própria cara assustada me assustava mais! Acho que devia ter ficado ao pé do Taylor… ou não… Ele ia perceber o que se passava e eu sei o que ele é capaz para me proteger, já tinha visto essa cena antes, e não gostei. Enfim, agora queria sair dali. Suspirei e abri a porta.
- Foste rápida! - disse Will encostado à parede ao meu lado
- Seguiste-me?! - perguntei a medo
- Sim… Foi só para ver se davas com isto - puxou-me para ele pela cintura - Parabéns… - disse quando puxou a minha perna direita à cintura dele, passando a mão pelo tecido verde das calças e roçando o nariz desde o meu pescoço até ao maxilar
- William… Pára… - empurrei-o, mas era a mesma coisa que nada, ou melhor, foi pior, aproximou-se dos meus lábios
- É Will! - sussurrou. Aproximou todo o seu corpo de mim
- Pára!! - soltei um dos meus braços e dei-lhe um estalo enorme - E se tentas repetir, não é de mim que levas! - passei-me completamente. Nunca pensei fazer isto, mas dei-lhe uma joelhada naqueles sítios… íntimos e… sensíveis… Empurrei-o contra a parede e voltei a pontapeá-lo, desta vez, nas canelas. Corri de volta às mesas, para junto do Taylor, de onde nunca deveria ter saído. Ao chegar lá e sentar-me agarrei-me a ele.
- Ena, Amy! Estás branca!
- Ele fez-te alguma coisa? - perguntou Taylor ao meu ouvido. O tom de voz dele tranquilizou-me. Não só o tom, mas também a própria voz. Foi como estar num deserto e encontrar um copo de sumo ao lado de uma piscina. Soube-me bem, quero eu dizer.
- Fez… mas não faças nada, eu já fiz… - sorri ao ver a cara dele. Passados poucos segundos aparece o William com as pernas muito fechadas, a coxear, com um lado da cara vermelho.
- És o meu orgulho, miúda - voltou a sussurrar
- Will? - a Brandy riu-se quando ele se sentou - Que mão vermelha é essa aí marcada na tua cara?!
- Não quero falar sobre isso - olhou para mim triste. Eu sei que estava a ser mazinha, mas pus as duas mãos na face do Taylor e beijei-o carinhosamente, assim reconfortava-me a mim, e fazia o Will sentir-se a mais. Não precisei de abrir os olhos para ver que o Tay se estava a rir, mas também me beijou. Provavelmente a pensar o memo que eu.
- Ai eu adoro-te tanto, linda - disse orgulhoso, respondendo com um “beijinho de esquimó” - Tenho é de ter cuidado contigo - disse de maneira que os irmãos não ouvissem
- Tu não… - sorri. Respondeu também com um sorriso. Olhei finalmente para a Brandy e endireitei-me.
- E então… Há quanto tempo andam? - achei a pergunta estranha, apesar se ser típica da Brandy. Mesmo assim não quis ser antipática.
- Três semanas - respondi - e mais um bocadinho… - Tay sorriu para si olhando para o chão
- Woww. Mas isso não foi quando eu conheci o Taylor?
- Um pouquinho depois… - o Taylor suspirou insinuando que a conversa estava a ser secante. Dei-lhe uma cotovelada, apesar de não discordar das ideias dele. O telemóvel dela tocou…
- Oh… É a minha mãe… esperem ai um bocadinho - levantou-se e atendeu longe de nós
Ela parecia radiante. Sorria e… dava pulinhos… Depois voltou e fez uma cara aflita. Aquilo não me cheirava bem… Será que eu estava enganada quanto a ela ter mudado? Oh! Lá estava eu, com as minhas desconfianças.
- Amy, anda cá… Tenho uma coisa… - olhou para o Taylor tímida e depois para mim - Tenho uma coisa para te perguntar - eu levantei-me e segui-a para dez passos de distância dos rapazes.
- Tu… e o Taylor… Já…
- O quê?
- Vocês os dois… Já… não?
- Brandy! - repreendi ao perceber a sua pergunta - Não, Brandy! Olha que tu…
- Ah… E… Como é… beijá-lo…? - perguntou com um sorriso matreiro no rosto
- Brandy! - voltei a repreender - Que perguntas!
- É bom?
- Claro… - fiz uma cara sarcástica na brincadeira com ela
- Obrigada pelas respostas - voltou comigo para o pé dos rapazes.
- Bem, eu lamento… Mas eu e o meu irmão temos de ir
- Para quê? - perguntou Will
- Tem de ser, anda lá… Adeus Amy! Até segunda! - disse ao beijar-me a bochecha
- Adeus Brandy… - o Will ia também a beijar-me a face, mas antes que pudesse, o Taylor puxou-me para si
- Adeus, Amy - disse ele triste. Não respondi, esperei que eles fossem embora
- Estava a ver que não!
- Olha lá! Está bem que não gostas dela, mas não precisas de dar aqueles sinais! - sentei-me na cadeira onde estava a Brandy, à frente dele
- Amy, não é “não gostar dela” é “não a suportar”. Ela é… tão… Porca… - agarrou-me as mãos por cima da meda
- Ah… Então, foi isso que ela te fez… - mordi o lábio
- Desculpa, descaí-me. Vais dizer o que o rapazinho fez?
- Não
-Porquê? - insistiu
- Porque não!
- Oh… eu não insisto…
- Obrigada… Opah! Já ouviste falar em assédio?! - trocei
- Estamos empatados… - deitou a cabeça nos seus antebraços - Olha, vamos embora!
- Vamos, vamos - levantámo-nos os dois ao mesmo tempo e fomos para o parque sempre sem larga as mãos. Parecia que quantas mais coisas aconteciam, cada deslize ou conversa que tínhamos, nos tornava mais próximos ainda. Enfim, chegámos à minha casa num instante. Abri a porta de casa e entrei na sala.
- Não está cá ninguém… - percorri a cozinha e os quartos
- Taylor, não está ninguém em casa…
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Gosto tanto da Amy neste capítulo x D
ps: É agora que começam as complicações
Boua tardee
Hoje je está muito animada de novoo [não é por ter teste de matemática amanhã, de certeza]
E por isso estou com mais vontade que a habitual pa postar capitulozinho.
Cuidado a pessoas que sofrem de ansiedade, ok? Este coise e tal, deixa mesmo a desejar :P
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Eu avisei ^^
Odiava quando me faziam aquilo! Ficava ali à espera que eles chegassem, porque iam buscar qualquer coisa… os dois… e mandavam-me ficar ali, sentada no sofá, sozinha, diante da televisão que dava telenovelas mexicanas desprezíveis. Diverti-me a ver a Deborah a fazer um bolo, pelo quadrado do metro por metro que dava para ver a cozinha. Ouviu-se uma chave rodar do lado de fora da porta das traseiras e ela olhou para mim com urgência. De repente, vejo o Taylor e a Makena a correr na minha direcção.
- Anda, Amy, depressa! - o Taylor puxou-me e fez-me correr com ele nas escadas até ao seu quarto. Quando fechou a porta começou a rir e puxou-me para si
- Mas que raio vem a ser isto? - ele mordeu o meu lóbulo a orelha e fez-me recuar até bater com as minha pernas na sua cama
- Não interessa… - sussurrou e fez-me deitar para trás ficando em cima de mim
- Interessa sim! A tua mãe ficou aflita! - disse ofegante quando ele começou a beijar o meu osso sobressaído por baixo do pescoço.
- Gostas de te preocupar com coisas desnecessárias, não é?
- É capaz… - colocou uma mão na minha anca, e apoiou-se na outra para não exercer muito peso sobre mim
- De qualquer maneira, é melhor certificar-me que ninguém nos chateia - levantou-se. Gemi por não querer que ele me deixasse ali e ele riu-se. - Vou só cumprimentar o meu pai - voltou a beijar o meu osso e de seguida os lábios
- Despacha-te! - ele sorriu e desceu as escadas, deixando a porta aberta. Suspirei e sentei-me na cama. De seguida apareceu um senhor alto, totalmente o inverso de Deborah. Ele entrou no quarto e olhou confuso para mim.
- Boa tarde? - balbuciou
- Olá… - tentei mostrar-me simpática em vez de assustada
- Tu… Eu conheço-te? - levantei-me da cama
- Hum…Acho que ainda não - sorri - Eu chamo-me Amy Singh
- Ah… És namorada do Taylor? - perguntou com uma voz grave
- Oh… Bem… Sim… - não deixei que o meu sorriso desfalece-se, mas começava a ter medo
- Há quanto tempo? - manteve o tom de voz
- Duas semanas - não consegui evitar, o sorriso morreu. Quando o grande homem se ia a virar para trás o Taylor chega junto de Makena e de Deborah com uma cara inocente
- Boa tarde, Taylor… - cumprimentou
- Olá, pai - ele sorriu radiante. Estava a usar outra vez a sua habilidade teatral
- Então, apresentas-me esta menina?
- Claro… Eu apresento, mas a pessoa indicada é a Makena
- Sim, papá, ela é uma amiga minha, é a Amy - ela também sorriu. Devia ser habilidade de família.
- E o que é ao Taylor?
- Amiga! - respondeu ele
- Estou a ver... O Senhor Taylor também gosta muito dela, nao é?
- Sim, gosto... - ele baixou os olhos e corou com um sorriso. Sem saber estava a estragar tudo.
- E o que estava a fazer no teu quarto?
- Brincar às escondidas - disse ele e com razão
- Taylor Daniel!!! - exclamou num tom mais alto
- Oh, ok, se já descobriste, não perguntes mais nada - o sorriso morreu em ambos
- O que é que nós falámos sobre isto? - perguntou zangado. Fiquei assustada. O Taylor reparou e agarrou-me a mão.
- Dan, o teu filho já é crescido… - disse Deborah com calma
- Ele só tem 17 anos! É uma criança! Tal como a rapariga, eles sabem lá!
- Não, pai, não sou! Podemos ter uma conversa de homem para homem?
- Vai pô-la a casa, primeiro - o Taylor puxou-me para si e beijou-me a testa.
- Desculpa, Amy… - sussurrou
- Hey… - chamou Makena - Não fiques assustada, ele é apenas um osso duro de roer - ela acariciou-me a bochecha e sorriu. Conseguiu tranquilizar-me
- Adeus, linda. Taylor, tem cuidado com essa condução! - pediu Deborah
- Mãe! - protestou
- Ah, ok…
- Adeus, Deborah - respondi com um sorriso.
- É para voltar rápido! - disse o pai dele
Saímos de casa e ele levou-me a casa. Ele ia furioso, a explodir de raiva, e começou a acelerar.
- O que foi a vossa tal conversa? - perguntei
- Ele não quer que eu tenha ninguém até aos vinte e oito anos… - desabafou. Abrandou lentamente
- Que horror…
- Eu convidei-te para vires neste dia porque ele ia à pesca, mas pelos vistos, acabou cedo. Desculpa.
- Quem tem de pedir desculpa sou eu! Eu é que lhe disse, e és tu que vais ficar mal - passei a mão pela sua face, fazendo as feições irritadas desaparecerem.
Lentamente, parou o carro à beira da estrada.
- Porque paraste? - perguntei preocupada
- Eu não te convidei para vires à minha casa uma hora, queria estar mais tempo contigo… - inclinou-se sobre mim
- Tu hoje estás estranho, Tay - ele fez sinal para me sentar ao seu colo. Lá obedeci… de boa vontade
- Estou só um pouco carente de ti
- Oh… - abracei-o e dei um pequeno beijo na testa - Coitadinho - ironizei
- É! E quando fico assim fico péssimo - rodou a minha perna ficando de frente para ele, encostada ao volante
- Tens razão… péssimo mesmo… - puxou-me pelo colarinho da camisola e beijou-me de maneira diferente do habitual. Mais…quente, talvez - Taylor, tu és horrível!
Aproximei-me dele num salto e rodeei o seu pescoço com os meus braços, até que o meu telemóvel começou a tocar.
- Desculpa, Tay - Suspirei. Voltei a afastar-me e atendi.
- Olá, Amy! - exclamou uma voz feminina e jovem
- Brad? - o Taylor deitou a cabeça no meu peito como uma criança à espera de um miminho
- Sim, sou eu, linda! Olha, para a semana queres ir lanchar ao centro comercial aqui perto da minha casa?
- Oh…Sabes que não tenho carro, não é?
- Trazes o Taylor! Gostava de vos ver!
- Bem, ok. Eu vou falar com ele…
- Beijinhos! - desligou
- Quem era? - perguntou o Taylor
- A Brandy - beijei o cimo da sua cabeça. - Quer que vamos sábado lanchar com ela a um centro
- Ah… Ok… Não é que me apeteça, mas ok… - sorri pela teimosia dele. Levantei a sua cabeça morta e voltei a beijá-lo nos lábios
- Não sejas assim, Tay… - ele endireitou-se e chegou-me a si
- Tens de ir andando… - disse com pena. Eu passei para o meu banco e acariciei-lhe a face, para que não voltasse ao rapazinho duro, agressivo e enervado. Ele arrancou, contrariado.
- Não gostas mesmo dela, pois não?
- Não…
- Tens assim uma razão sólida ou simplesmente não vais com a cara dela?
- Tenho razões sólidas, pelas quais não vou com a cara dela
- Tais como?
- Não vou dizer, ias ficar desapontada.
- Diz na mesma
- Amy, não me pressiones, linda…
Desta vez, não o pressionei mesmo. Quando lhe perguntei quais as razões ele ficou tenso e vi na sua cara que não ia mesmo contar nada. Mas fiquei curiosa. Será… Que estava certa quanto ao ela ter abusado? Nem queria pensar nisso
…
Bem, até agora o dia estava a correr optimamente. O Taylor foi almoçar à minha casa, e agora estávamos na sala a fazer jogos estúpidos, mesmo à moda do Jack. A desculpa do Taylor para cobrir o pai foi que ia comprar uns ténis ao centro comercial com a Makena, que deixou na casa de uma amiga que tinha desde o infantário. Ah, quanto à “conversa de homens” entre o Taylor e o pai, o resultado foi que combinaram que se acabássemos em menos de um ano, a conversa anterior mantinha-se, caso contrário, ia dar-me uma oportunidade. Eu esperava mesmo que “oportunidade” incluísse “gostar de mim”…
Ia a deitar a cabeça para trás quando o telemóvel vibrou..
“ Já estou à vossa espera, miúdos. Até já!”
Era a Brandy. Já?
- Taylor, ela já está à nossa espera…- disse-lhe levantando-me ao apoiar-me no seu joelho
- A rapariga está cheia de pressa, não? - respirou fundo
- É, parece que sim…
- Então espera, vou só ligar ao meu pai - tirou o telemóvel do bolso e esperou que o pai atendesse. Enquanto o enganava, dizendo que ia ficar, dizendo que ia chegar um pouco mais tarde, eu sentei-me ao lado da Jane. Ela começava a preocupar-me. Há três dias que ela andava a empalidecer… Sem razão aparente, achava eu! Ela até ia às compras, apanhava algum sol, e isso… Mas não devia ser nada de especial, ela continuava saudável aos olhos dos outros, ainda corria e andava animada
- Bem, anda lá aturar a vaquinha que ela já está a pastar sozinha
- Taylor! - repreendi
- Desculpa… - disse olhando para o chão
- Olha que tu…
- Oh Amy, estou com um mau pressentimento, desculpa…
- Não vai acontecer nada, tonto - dei-lhe uma chapadinha na testa - Vá anda lá. Até logo, manos!
- Xau… - responderam. Reparei que a Jane deitou a cabeça para trás e falou de uma maneira mais… baixa… parecia mole! Enfim, devia estar cansada!
- Até logo - disse Taylor revirando os olhos. Puxei-o para fora de casa, se não, ia ficar ali a molengar. A viagem, até lá foi… lenta… e ele não se esforçou para mudar isso, pelo contrário. Quando estacionou o carro, saiu, suspirou e fingiu chorar.
- Taylor… Não querias vir, não aceitavas! - disse encostando a minha testa ao seu peito
- Eu não te ia fazer isso, mas vá, vamos, quanto mais depressa melhor - mostrou um sorriso pela primeira vez - Não te quero estragar o dia… - puxou-me e subimos dois blocos de escadas. Quando íamos a subir o terceiro, parei.
- Taylor… Socorro…
Boa tarde gente!!
A pedido de muitas famílias, outro capítulo
Espero que gostem
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Pequenino, mas enfim... xD
Talvez poste mais um, vou pensar nisso